As consciências que residem em cada ambiente.

por Felipe

Em cada ambiente — assim como em cada aspecto, ponto, cor, objeto e etc. — existirá um aspecto de consciência residente nele, que equilibra toda aquela região (não é limpar, mas acompanhar) pelo passar dos tempos.

Aquela cidade possui uma energia-aspecto de consciência, que permeia toda aquela região, e dentro da cidade, seja em bairros, ruas, parques, escolas, igrejas, praças…, existe uma consciência maior, que está viva, operando o acompanhamento naquele local. Esta consciência não é um ser com um corpo como nós conhecemos, mas sim, pura consciência.

Ela está ali, naquela região, para dar suporte na sustentação — no sentido de manter — aquele mesmo aspecto que está enquadrado nele.

Logo, ao passar dos anos, aquela consciência está/estará lá, independente do tempo que se passe, pois para esta consciência os anos não são nada.

Tudo o que aconteceu naquela região, está gravado no aspecto desta consciência — fatos, acontecimentos diversos… —.

Mesmo diante de modificações geológicas leves, a consciência que ali se encontra pode permanecer lá sem problema algum. Porém, diante de, por exemplo, catástrofes naturais, onde aquele ambiente será totalmente devastado, a consciência receberá o convite de permanecer ali ou ceder espaço para outra consciência. Depende exclusivamente de ela aceitar a condição daquele local da forma como ele será (no campo dessa consciência, é possível saber como aquele ambiente será após a catástrofe, antes mesmo dele se tornar aquilo no físico).

Se será este ambiente um desastre (pegamos um exemplo para destruições de alta escala, terremotos, furacões e etc), em que estes eventos destrutivos deixarão um local devastado, então a próxima consciência, que compreende que habitará este local devastado, inóspito ou completamente “varrido”, vem para fazer a sua missão de redigir aquele local.

  • Se você visitar locais pós-devastação, compreenderá que o local não é o mesmo, não somente fisicamente, mas também, perceberá que algo no “ar” mudou.

A transição de consciências é feita no anunciar do cataclismo, onde consciências da devastação — que acompanham as devastações — irão a este local para acudir o que for relacionado a catástrofes naturais e permitir que aquilo que precise acontecer, ocorra da forma como precisa ser.  Após o desastre, as consciências relacionadas à devastação abrem alas à próxima consciência que permanecerá naquele ponto pós-cataclismo, nas condições em que agora se encontra.

Todo ambiente está sob amparo destes seres-consciências. Neles estão gravados cada pequeno acontecimento neste local. É verdadeiramente um grande arquivo de: sentimentos partilhados, sentimentos únicos, vivências — boas e felizes. Tristes e melancólicas — são inúmeros fatos que ali permeiam.

Nós podemos ter acesso a esta consciência, e se você deixar, se você se permitir, esta consciência neste ambiente lhe enviará uma informação única que ela partilha neste local, mas ninguém pôde, ou consegue ter acesso por simplesmente não escutar. Sentado em um parque, abra-se para essa partilha, deixe que a consciência deste local lhe abra portas para algo que seja de fato interessante lhe compartilhar. Ouça, escute com a alma e o coração. Não sabemos o que podemos receber. Seja um momento inesquecível neste ambiente, onde houve luz, e ninguém aqui no físico o pôde ver. Seja pela iluminação da manhã, onde ninguém vê, mas os raios de luz do Sol abriram o campo para outra dimensão, e ninguém permitiu compreender esse momento, seja porque não estavam presentes, seja porque se distraíam com outra coisa.

Eles têm/são tudo. Estas consciências estão em um patamar de evolução acima da nossa, pois agora, são consciência pura. Mesmo aquelas que se determinam em participar de ambientes tenebrosos, elas compreendem que faz parte da sua própria evolução acompanhar o processo deste local, por mais que lamentem a maneira como este ambiente se encontre. 

Os arquivos destas consciências — que possuem tudo sobre determinado local — não são designados para que nós busquemos algo. Temos, sim, a possibilidade de acessar essas memórias, mas não é interessante para nós que isso seja feito, pois isso seria se prender ao passado de alguma forma.

Deixe que esta consciência lhe mostre o que pode ser mostrado, mas não procure algo, para não se envolver em uma ilusão sem sentido. Ela saberá o que pode ser mostrado sem aprisionar a curiosa alma em uma certa nostalgia pouco relevante.

Abra-se para receber. Não busque encontrar algo necessariamente.

Estas consciências, sempre tão afirmativas e permissivas, lhes darão aquilo que você pede. Para elas, sempre tudo é um “sim senhor”, justamente pelo alto nível evolutivo que elas possuem. Mas, cabe a nós compreender melhor o que nos compete. Ainda mais quando chegamos a determinados alcances mediúnicos.

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